sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Amor por fotografia...

Como já havia comentado antes o meu tema de hoje será meu amor por fotografia, porém, como sempre quero unir esse tema a recordações de minha infância. Hoje, fiz algo que me remeteu aos meus registros de quando era pequeno. Essa semana é a minha última de férias do escritório, então eu fui fazer companhia para minha vovó de 85 anos e fiquei lembrando da época que meus pais colocavam seus 4 filhos dentro do carro e nos encaminhavamos para Jacarepaguá nos domingos para casa dela e participarmos do típico almoço familia de domingo. Era uma época de total inocência e brincadeiras, não fazia idéia da realidade (que tenho atualmente) do mundo em que vivemos. Era uma eterna confusão, imagine juntar 4 crianças com idades relativamente iguais e colocar dentro de um carro? Era confusão na certa: quem ia a janela na ida? quem iria na volta? Um enjoava com o trajeto até Jacarepaguá. O outro (eu no caso) ficava com um sono extremo e queria se escorar no ombro do irmão que estivesse do seu lado. Nesta época meu pai fazia algo que me afetou (de maneira positiva) e que carrego para o resto de minha vida como um hobbie... a fotografia.

Qualquer reunião familiar, aniversário ou passeio meu pai estava com sua máquina pronto para registrar eternamente aqueles momentos que estavamos juntos. Sempre achei curioso meu pai gostar de tirar fotos sempre com as mesmas pessoas, nas festas que todo ano ocorriam, nos passeio que geralmente fazíamos, em viagens... enfim... em todos os lugares. Com 22 anos, 23 anos... não sei ao certo... Numa determinada noite faltou luz em meu condomínio e ficamos sem energia elétrica, era noite e a única coisa que podíamos fazer era conversar, iluminar tudo com lanternas e velas e deixar o tempo passar. Aqui em casa tem um grande baú no quarto de minha mãe, onde encontramos as referidas fotos guaradas. Nesse dia da falta de energia, minha mãe pegou alguns álbuns e pudemos fazer um verdadeiro retrocesso no tempo, relembrando de coisas que estavam escondidas em nossas memórias; aquela noite foi regadada de lembranças, risos e recordações. Como foi gostoso reviver todos aqueles sentimentos e sensações revendo aquelas fotos.

Naquela noite constatei que uma foto registra, guarda e até mesmo congela um pedaço das pessoas, de nossas vidas, de nossas alegrias. Surgindo assim meu amor por fotografia... Desde então, pedi uma máquina bem barata e velhinha para meu pai e fui "batendo" várias fotos de variadas pessoas e locais, obvio que nunca levei a sério essa atividade e só ficou mesmo como um hobbie em minha vida. Não posso nem me considerer um Nigel Barker (renomadissímo fotografo no mundo da moda), porém, eu garanto que também minhas fotos não ficam feias... rs... Nela eu descobri a oportunidade de deixar com que as pessoas vissem um pedaço do mundo, das pessoas e de alguns lugares de acordo com o meu olhar, meu feeling.

Agora fica um aperitivo do meu hobbie:





Espero que tenham gostado de meu olhar no mundo...

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